Desenhos Legais: Inspire-se e Ganhe Notoriedade nas Redes Sociais Descubra a Arte do Desenho: A Jornada Criativa de Ana By Daniel Vinhas Descubra neste artigo as melhores ideias e dicas para explorar sua criatividade em desenhos. Através de técnicas, inspirações e orientações, você poderá aprimorar suas habilidades artísticas e criar obras incríveis. Descubra a Arte do Desenho: A Jornada Criativa de Ana Conheça Ana, uma mulher apaixonada por artesanato, cuja criatividade e emoções encontram expressão na arte do desenho. Desde a infância, Ana se encanta com as cores, os traços e a magia que os desenhos proporcionam. Folhear livros de ilustrações e explorar técnicas de pintura tornaram-se suas atividades favoritas. Com o passar dos anos, a paixão de Ana pelo desenho só aumentou. Ela descobriu que o desenho não apenas proporciona relaxamento e expressão pessoal, mas também oferece a oportunidade de compartilhar sua arte com o mundo. Com habilidades autod...
A arara-vermelha, também chamada araracanga, aracanga, arara-macau,
arara-verde, ararapiranga e macau, é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas e coquinhos
Naquela época, aconteceu o casamento de Tuilá, filha da Boiúna, com o índio Aruanã.
Certa vez, Aruanã disse à sua mulher Tuilá estar muito sonolento, mas que não conseguia dormir, pois não havia noite. Com pena do marido, a índia resolveu enfrentar aquele mistério, e daí seguiu por um caminho secreto que só ela e sua mãe, a Boiúna, conheciam.
Para encontrar a noite, era preciso que a índia invocasse a sua mãe com um chocalho mágico, guardado pelo peixe jaraqui no fundo do igarapé.
Tuilá entregou finalmente o chocalho mágico a Aruanã. Misteriosamente apareceu o sapo Arutsã, que logo alertou o índio a jamais abrir o coco sem a ajuda de sua mulher.
E, assim, o índio partiu à procura da noite, numa longa viagem ao desconhecido.
A fim de ajudar Aruanã, o jacaré Arurá disse-lhe que a casa da Boiúna ficava logo abaixo da primeira arara vermelha que ele avistasse no céu. Agradecido, o índio seguiu viagem.
Ao perceber a arara vermelha no céu, Aruanã sacudiu o chocalho na esperança de chamar a grande serpente.
Ao chegar perto, Boiúna, a grande serpente, disse para o valente índio que já sabia o que ele procurava, e que por isso trouxera do fundo do rio o coco de tucumã, a ser aberto apenas na presença de sua filha Tuilá.
- Mas tenha cuidado! Jamais tente abrir sozinho este coco. Resista às tentações!...
- Advertiu novamente a grande serpente.
- Eu o fechei com cera de abelha.
- E, se ele for aberto longe da minha filha Tuilá, todas as coisas se perderão.
Aruanã partiu então de volta para a aldeia.
Em meio a longa viagem, o índio ouviu um estranho ruído dentro do coco, despertando a sua curiosidade. Mas nisso, surgiu uma voz do alto de um galho. Era o pássaro Anu-guassu que o advertia:
- Não esqueça o que falou a grande serpente. Se você abrir o coco, tudo se perderá. Temeroso, o índio continuou sua viagem de volta.
Tomado novamente de forte curiosidade, Aruanã quis abrir o coco, mas foi mais uma vez alertado, agora pelo peixe Jaraqui:
- Cuidado! Tuilá entregou-lhe o chocalho em confiança. Se você abrir o coco, tudo se perderá, e você se perderá também.
Apesar de tantos conselhos, o índio não resistiu à curiosidade e foi à margem do rio fazer uma fogueira, a fim de derreter a resina que vedava o coco.
Ao abrir o coco, tudo se transformou em noite. A natureza mergulhou na mais profunda escuridão e logo foi povoada pelos terríveis habitantes das trevas.
Em plena escuridão, Aruanã seguiu tristemente sua viagem de volta, arrependido por não ouvir tantos conselhos e ter causado a noite eterna. E retornou à aldeia, com vergonha de encontrar a sua mulher.
Finalmente, Aruanã encontrou Tuilá e lhe devolveu o chocalho mágico. A índia, mais uma vez com pena do marido - o perdoou e disse-lhe:
- Não se preocupe. Das trevas eu irei criar o dia e a noite. De um lado terá o luminoso Sol, e do outro, a Lua e as Estrelas.
Ao chegar a um pequeno riacho, Tuilá fez do barro um boneco em forma de pássaro, e disse:
- Tu serás o Cajubi, o pássaro que anunciará a separação eterna do dia e da noite.
E logos as trevas tornaram-se noites, e dela surgiu a luz. Os dois enamorados, Aruanã e Tuilá, sob a proteção da noite e das estrelas, puderam então se encontrar, dormir e ter muitos filhos. E, assim, a tribo dos Karajás começou a ser povoada
Arara Vermelha - Scarlet Macaw - desenho com lápis aquarelável |
A Casa de Boiúna fica abaixo da primeira arara vermelha que avistar
Entre os índios Karajás de que a noite vivia prisioneira dentro de um coco de tucumã, guardado no mais fundo dos rios pela Boiúna, a grande serpente.Naquela época, aconteceu o casamento de Tuilá, filha da Boiúna, com o índio Aruanã.
Certa vez, Aruanã disse à sua mulher Tuilá estar muito sonolento, mas que não conseguia dormir, pois não havia noite. Com pena do marido, a índia resolveu enfrentar aquele mistério, e daí seguiu por um caminho secreto que só ela e sua mãe, a Boiúna, conheciam.
Para encontrar a noite, era preciso que a índia invocasse a sua mãe com um chocalho mágico, guardado pelo peixe jaraqui no fundo do igarapé.
Tuilá entregou finalmente o chocalho mágico a Aruanã. Misteriosamente apareceu o sapo Arutsã, que logo alertou o índio a jamais abrir o coco sem a ajuda de sua mulher.
E, assim, o índio partiu à procura da noite, numa longa viagem ao desconhecido.
A fim de ajudar Aruanã, o jacaré Arurá disse-lhe que a casa da Boiúna ficava logo abaixo da primeira arara vermelha que ele avistasse no céu. Agradecido, o índio seguiu viagem.
Ao perceber a arara vermelha no céu, Aruanã sacudiu o chocalho na esperança de chamar a grande serpente.
Ao chegar perto, Boiúna, a grande serpente, disse para o valente índio que já sabia o que ele procurava, e que por isso trouxera do fundo do rio o coco de tucumã, a ser aberto apenas na presença de sua filha Tuilá.
- Mas tenha cuidado! Jamais tente abrir sozinho este coco. Resista às tentações!...
- Advertiu novamente a grande serpente.
- Eu o fechei com cera de abelha.
- E, se ele for aberto longe da minha filha Tuilá, todas as coisas se perderão.
Aruanã partiu então de volta para a aldeia.
Em meio a longa viagem, o índio ouviu um estranho ruído dentro do coco, despertando a sua curiosidade. Mas nisso, surgiu uma voz do alto de um galho. Era o pássaro Anu-guassu que o advertia:
- Não esqueça o que falou a grande serpente. Se você abrir o coco, tudo se perderá. Temeroso, o índio continuou sua viagem de volta.
Tomado novamente de forte curiosidade, Aruanã quis abrir o coco, mas foi mais uma vez alertado, agora pelo peixe Jaraqui:
- Cuidado! Tuilá entregou-lhe o chocalho em confiança. Se você abrir o coco, tudo se perderá, e você se perderá também.
Apesar de tantos conselhos, o índio não resistiu à curiosidade e foi à margem do rio fazer uma fogueira, a fim de derreter a resina que vedava o coco.
Ao abrir o coco, tudo se transformou em noite. A natureza mergulhou na mais profunda escuridão e logo foi povoada pelos terríveis habitantes das trevas.
Em plena escuridão, Aruanã seguiu tristemente sua viagem de volta, arrependido por não ouvir tantos conselhos e ter causado a noite eterna. E retornou à aldeia, com vergonha de encontrar a sua mulher.
Finalmente, Aruanã encontrou Tuilá e lhe devolveu o chocalho mágico. A índia, mais uma vez com pena do marido - o perdoou e disse-lhe:
- Não se preocupe. Das trevas eu irei criar o dia e a noite. De um lado terá o luminoso Sol, e do outro, a Lua e as Estrelas.
Ao chegar a um pequeno riacho, Tuilá fez do barro um boneco em forma de pássaro, e disse:
- Tu serás o Cajubi, o pássaro que anunciará a separação eterna do dia e da noite.
E logos as trevas tornaram-se noites, e dela surgiu a luz. Os dois enamorados, Aruanã e Tuilá, sob a proteção da noite e das estrelas, puderam então se encontrar, dormir e ter muitos filhos. E, assim, a tribo dos Karajás começou a ser povoada